terça-feira, 8 de março de 2016

Ser, de Mulher

Concentro em mim todas as coisas da terra e da vida.

Sou um caminho inacessível entre vales.

Sou um atalho da natureza humana; um miradouro para contemplação, a troco de alguns momentos de prazer.
Sou árvore. Sou planta rara; por vezes desprotegida.
Sou gato e sou pássaro em simultâneo. 

Sou todas as partes do corpo humano. 
Sou ventre que deu abrigo.

Sou prancha ondulante; porém, é assustadora a imensidão do mar.
Sou atalho de teclado.
Sou mais uma foto, uma lembrança.
Sou mais uma mulher entre outras tantas.
Sou tudo e nunca serei nada.
Mas sou Mulher!



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